Oi, Menininha…👧
Hoje eu quero te convidar pra uma conversa um pouco diferente. Daquelas que dá vontade de puxar a poltrona, fazer um chá quentinho e respirar fundo antes de começar.
O tema? Autoconhecimento feminino.
Porque quanto mais você se conhece, menos precisa se provar.
Por isso, quero te propor uma pergunta: quem é você para além do que faz?
O tema é polêmico — e talvez até desconfortável — mas necessário.
Vamos falar sobre quem você é para além do que você faz… e além do que você tem.
Já parou pra pensar nisso?
Porque se um dia te tirarem a lista de tarefas, os cargos, os compromissos e até os títulos que você conquistou com tanto esforço…
Sobra o quê?
Quem é você quando não está executando nada? Quando não está cuidando de ninguém? Quando o silêncio aparece e não tem ninguém pra aplaudir?
Respira. Não precisa responder agora.
Só vem comigo. Bora juntas nesse papo.

A pergunta que desarma…
Quantas vezes você se definiu pelo que faz ou pelo que tem?
“Sou mãe”, “sou dona de casa”, “trabalho com isso ou aquilo”…
Mas e quando o fazer desacelera? E quando o ter falta?
Será que sobra alguma coisa?
Quer se aprofundar mais no tema e entender o seu valor para além de fazer e ter – Leia também
Por que quanto mais você se conhece, mais se liberta do fazer
Desde pequenas, fomos ensinadas a buscar validação pelo desempenho.
Em primeiro lugar, boas notas.
Depois, ser boa filha. Boa esposa. Boa profissional.
Com o tempo, a gente se confunde com os papéis e esquece da essência.
Afinal, quando tudo depende do que fazemos, o ser vai ficando pra depois.
Mas será que precisa ser assim?
A rotina virou identidade.
E quando ela falha, a gente se sente falhando também.
Mas deixa eu te contar uma coisa?
Você não nasceu pra ser uma máquina eficiente.
Você nasceu pra ser humana. Inteira. Viva.
“A consciência acompanha sempre o pensamento e é o que faz com que cada um seja ele próprio.”
— John Locke

Quando você precisa se provar o tempo todo, algo se perde
A correria pode até preencher o tempo, no entanto, ela costuma esvaziar o sentido.
Talvez por isso, você se pegue perguntando:
“Por que estou fazendo tudo isso mesmo?”
Na maioria das vezes, a resposta assusta.
Em outras, ela liberta.



Quanto mais você se conhece, mais sua essência floresce.
Você é feita de histórias, memórias, afetos e desejos esquecidos.
Mesmo assim, eles continuam aí, vivos.
E por mais que pareçam distantes, talvez estejam só esperando que você volte a ouvi-los.
Por isso, te convido a desligar o barulho de fora e ouvir o sussurro de dentro.
Porque o que você é, ninguém te tira.
Mas o que você ignora por muito tempo… enfraquece.
O seu valor não está no que você produz.
Está na sua presença. No seu sentir. Na sua capacidade de ser, mesmo quando o mundo diz que isso não basta.
E se quiser aprofundar ainda mais essa reflexão sobre quem somos além do que fazemos, este artigo sobre identidade pessoal traz conceitos valiosos que podem te surpreender.
Fechamento – Um convite gentil
Antes de terminar, te deixo um convite:
Que tal olhar pra si como quem olha uma obra em construção?
Não pra julgar. Mas sim, pra admirar o processo.
Porque no fundo, você nunca foi só o que faz.
Você é o que sente, o que sonha, o que deseja e, principalmente, o que escolhe ser…
E quanto mais você se conhece, menos precisa se provar.💛
Quando se permite cuidar de si. 👧
Eu fico por aqui, deixe seu comentário e envie esta página para outra mulher que precisa saber quem é para além do que tem e faz.
Se cuida, fica com Deus, te vejo no próximo artigo
Deixe um comentário